Roda de conversa – trajetórias da experiência feminina negra no Brasil

Nesta segunda (21/09) acontece um um papo entre Maria Carolina Bastos e Mireile Silva Martins sobre as trajetórias da experiência feminina negra no Brasil. De acordo com a teórica feminista Patricia Hill Collins (2016), a mulher negra tem sido empurrada por “sua marginalização em ambas as arestas” para a construção de um pensamento feminista negro que possibilita refletir com ampla visão de mundo. Nesse sentido, a posição ocupada pela mulher negra, nomeada por Hill Collins (1986), Outsider within, fará dela um sujeito que pensa a sociedade por meio de uma relação interseccional de raça, classe, gênero e sexualidade. Pois, ao viver à margem, foi possível desenvolver uma visão de mundo a partir dessa localização. Pensando sobre essa subalternização, as pesquisadoras pontuarão nesse debate a necessidade de pensar intersseccionalmente a vivência da mulher negra no Brasil.

Maria Carolina Bastos é mestranda do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários, pela Universidade Federal de Uberlândia. Além disso, é pesquisadora associada à ABPN (Associação brasileira de pesquisadores Negros) e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Poéticas Latinoamericanas e Afrodiaspóricas (YaALODÊ-Geplafro/UFU/ Cnpq) .

Mireile Silva Martins é formada em Serviço Social, pela Universidade Federal de Uberlândia, é ativista do movimento LGBTQIA+ e do Feminismo Negro. Além disso, também é associada à ABPN, integrante do YALODÊ-Geplafro/UFU/Cnpq e do Observatório de Racialidade e Interseccionalidade ORI/UFBA.

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