Escrito por Jhoária Carneiro
Revisado por Delton Felipe
Publicado por Yure Gonçalves
Congresso durou 04 dias e teve como tema 20 anos da Lei 10.639/03: desafios e perspectivas da educação básica ao ensino superior”
Sediado na Universidade Estudal de Ponta Grossa (UEPG), o VI Congresso de Pesquisadores Negros/as da região Sul (COPENE SUL), aconteceu na última semana de agosto, entre os dias 28 e 31, e teve como tema “20 anos da Lei 10.639/03: desafios e perspectivas da educação básica ao ensino superior”.
Organizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, por meio de sua Pró-reitora de Assuntos Estudantis. O congresso é uma das atividades desenvolvida a partir da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as e contou com oficinas, palestras, sessões temáticas e lançamentos de livros além marcar também os 13 anos do Núcleo de Relações Étnico-Raciais, de Gênero e Sexualidade (Nuregs) e 5 anos da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae).
Dra Ione Jovino, uma das coordenadoras geral do eventos, conta que o evento teve mais de 500 inscritos e diversos trabalhos científicos apresentados: “Nosso COPENE contou com 543 inscritos e mais de 200 trabalhos apresentados durante 04 dias de evento, é um evento que precisou de muita organização e que foi importante para a comunidade”. Concluiu Jovino.
Para o Roberlaine Ribeiro, reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) o VI COPENE foi uma experiência incrível e de muito diálogo: “Ontem tive o prazer de estar em uma mesa com outros professores e discutimos sobre o papel da pessoa negra como ser atuante de gestão, foi um debate incrível e importantíssimo”. disse Ribeiro.
Quem também participou do COPENE e expressou a potencialidade do Congresso foi o pedagogo, mestre de educação e doutorando do programa de educação da UFPR, Fábio Carvalho: “É um espaço extremamente potente pra gente possibilitar novas construções de epistemologia negras para nossa sociedade e pra nossa universidade”. finaliza.
O IV COPENE Sul não apenas promoveu um aquilombamento de pesquisadores negros/as/es da região sul do Brasil, mas também estimulou debates cruciais, fortalecendo assim o compromisso com a pesquisa e a comunidade negra pesquisadora e a construção de uma sociedade antirracista. Este evento é uma demonstração nítida do poder transformador da união e do conhecimento da comunidade negra dentro da academia.
