Instituto de Saúde assessora na implementação da Política Nacional de Saúde da população negra

Instituto de Saúde assessora municípios paulista na implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

Dos 645 municípios do Estado de São Paulo apenas 26, ou seja 0,04%, adotaram a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), segundo informação do Comunicado do Conselho Estadual de Saúde de São Paulo (CES), de setembro de 2019.

Visando apoiar os Municípios na implementação da PNSIPN, o Instituto de Saúde e outras instituições – Centro de Formação Pessoal para a Saúde (CEFOR), Saúde do Trabalhador do CVS e Área Técnica de Saúde da População Negra da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat) realizarão o curso “Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: importância do quesito cor nos sistemas de informação”, sob coordenação do pesquisador Luís Eduardo Batista, integrante do Núcleo de Serviços em Saúde (NSS/IS). Essa assessoria visa apresentar a profissionais de saúde, gestores e movimentos sociais, a PNSIPN e a importância da coleta e análise da informação raça/cor para atenção qualificada as populações em situação de vulnerabilidade.

Segundo o pesquisador “O curso será ministrado nos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo, e tem como objetivo sensibilizar os trabalhadores dos municípios e construir uma proposta de ação regional para a implementação da PNSIPN

O curso vem como uma ação proposta no Plano Estadual de Saúde (PES) 2020-2023, que conta com 05 diretrizes colocadas como prioridades na proposta realizada pelas áreas técnicas da SES-SP para o quadriênio (2020-2023), mais especificamente na diretriz 2, objetivo 6, “Ampliar o número de cursos de capacitação para trabalhadores da saúde na temática Saúde da População Negra”.

O Instituto de Saúde tem papel importante nesta assessoria aos municípios, considerando sua participação desde o início da formulação da PNSIPN através de pesquisas elaboradas pelo pesquisador Luís Eduardo, que contribuiu com dados de análise epidemiológica do perfil da população adulta brasileira por raça/cor e sexo que pretendia descobrir o que estava adoecendo e causando mortes na população negra. Essa análise serviu como fundamentação teórica e subsidiou a equipe que estava conduzindo a elaboração dos documentos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Mais recentemente o pesquisador contribui com o IBGE na construção do instrumento que avaliou a implementação da PNSIPN no Brasil.

O primeiro curso acontece em abril nos DRSs de Piracicaba, seguindo para Baixada Santista, Taubaté e São José do Rio Preto.

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