A Associação Nacional de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) deseja à excelentíssima juíza Adriana Alves uma experiência exitosa no CNJ.
Adriana Alves dos Santos Cruz, de 53 anos, é graduada em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em direito pela PUC-Rio, doutora em direito penal pela UERJ e professora na mesma matéria na PUC-Rio, a juíza agora passa a também ocupar o cargo da secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tornando-se a primeira mulher negra a alcançar este posto.
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005. Trata-se de um órgão do Poder Judiciário com sede em Brasília (DF) e atuação em todo o território nacional. O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso foi quem fez a indicação de Adriana, a mesma trabalhou como juíza auxiliar no gabinete do ministro no Supremo em 2015.
Com uma história regada por muito trabalho, na pandemia, Adriana formulou junto com colegas da PUC-Rio, a disciplina “Direito e Relações Raciais”, que se tornou obrigatória na grade da universidade. Ao lado de outras juízas e juízes negros, a juíza atua, desde 2017, no coletivo Enajun (Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros), para aumentar a representatividade na carreira.
A Associação Nacional de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) deseja que a juíza Adriana Alves tenha uma experiência exitosa à frente da secretaria-geral do CNJ e que possa contribuir ainda mais para que as desigualdades raciais sejam erradicadas e justiça possa atender às necessidades da população negra. Que todas as instâncias de poder continuem caminhando na direção de refletirem a sociedade (com sua diversidade) brasileira!