Borigrafia: um procedimento contracolonial em arte e educação

Este trabalho, em forma de despacho, tem como objetivo compreender a relação do corpo preto em seus diferentes territórios a partir do Ori, aqui denominados de cruzos, encruzos, na criação do conceito expandido de BORIGRAFIA. Um corpo preto dançante, docente, pesquisador, artista, ator, macumbeiro, LGBTQIA+. E a partir destes caminhos, ou seja, suas cruzografias, como a BORIGRAFIA pode se tornar um procedimento artístico-pedagógico para processos criativos, com fundamento afro-diaspórico, difundindo saberes contracoloniais. Esta tese faz parte da Linha de Pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação (LICORES).

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CRUZ, Jesse da. Borigrafia: um procedimento contracolonial em arte e educação. Tese – UFPR. Curitiba, 2023.

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Jesse da Cruz

Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM/RS, atuando como docente no Curso de Dança – Licenciatura do Centro de Educação Física e Desporto (CEFD). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná (PPGE-UFPR) com a tese “Borigrafia : um procedimento contracolonial em arte e educação” e Mestre em Educação pela Universidade Regional de Blumenau (PPGE-FURB) com a dissertação “Artografando corpos negros no Ballet Clássica na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil”. Licenciado em Arte, pela Universidade Uirapuru – Sorocaba/SP. Membro da linha de pesquisa LICORES (Linguagem, Corpo e Estética na Educação) e pesquisador do grupo de pesquisa RIZOMA (RIZOMA/UFPR) e ARTE E ESTÉTICA NA EDUCAÇÃO (AEE – FURB), e atua como colaborar dos grupos de pesquisas FILOSOFIA E EDUCAÇÃO e do grupo EDUCOGITANS (Educação Comparada e Educação Intercultural na América Latina e no Caribe: algumas tendências teóricas metodológicas). Pesquisador, Artista, do Axè, Pai Solo e Professor que tem como foco no estudo do Corpo Negro na Dança cuja pesquisa é baseado na Artes a partir da epistemologia da Macumbaria pelas encruzilhadas metodológicas da A/r/tográfica e da B/Ori/garfia. Membro do NEAB NACIONAL (Núcleo de Estudo Afro Brasileiro). Produtor Cultural desenvolve pesquisa e trabalhos em produções nacional como fomentação artística cultural de brincantes da cultura popular: Diretor Coreográfico do Afoxé Omilodê (2014-atualmente – Joinville/SC), Diretor Artístico do Mês da Consciência Negra em Joinville/SC (2014- atualmente), Coreógrafo Comissão de Frente de Escolas de Samba. Premiado no 32º e 34º Festival de Dança de Joinville e Jurado do mesmo Festival em 2022 na categoria de Danças Populares Brasileiras. Professor convidado na disciplina de Danças Brasileiras e coreógrafo junto a ESCOLA DO TEATRO BOLSHOI NO BRASIL (Joinville/SC). Convidado para coordenador o dossiê intitulado: “CORPOS, SABERES E ANCESTRALIDADE: DECOLONIALIDADE DAS ARTES E SABER(ES) DO CORPO” para O MOSAICO Revista de Pesquisa em Artes (ISSN: 2175-0769), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) ? campus de Curitiba II/Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e LINGUAGENS DE (RE)EXISTÊNCIA DE CORPOS PERIGOSOS E SUBVERSIVOS: PRETOS, INDÍGENAS E DISSIDENTES NA CENA DAS ARTES? para LINGUAGENS – Revista de Letras, Artes e Comunicação (ISSN 1981-9943), da Universidade Regional de Blumenau. Avaliador para revistas científicas sobre as temáticas Danças Populares, Decolonialidade, Corpos Negros, Africanidade como ARJ “Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” (ISSN 2357-9978) e Saberes: Revista Interdisciplinar de Filosofia e Educação (ISSN 1984-3879). Membro da Comissão Editorial da Revista “O Teatro Transcende” (FURB) e do conselho científico da Gestão 2022/2024 da ANDA (Associação Nacional de Dança).

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