“África liberta em suas trincheiras. Quantas anônimas guerreiras brasileiras” é um verso de uma música considerada hino do movimento de mulheres negras contemporâneo, cantada no encerramento do 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras, realizado entre os dias 2 e 4 de dezembro de 1988, em Valença, no Rio de Janeiro. As ativistas negras chamavam atenção com a música que a resistência e o fortalecimento da população negra no Brasil se fez, ao longo da história, por milhões de mulheres que não entraram para a memória coletiva da nação.
Essas milhões de anônimas, que inventaram e reinventam cotidianamente formas de viver e resistir para si mesmas, suas famílias e comunidades, envelhecem; e nós aproveitamos o mês do Dia Internacional das Mulheres (8 de março) para homenagear às nossas mais velhas com a série de perfis: Anônimas Guerreiras Brasileiras.
A partir de hoje, todas as terças-feiras do mês, publicaremos uma reportagem sobre a trajetória de vida de uma mulher negra idosa. Falaremos sobre suas histórias, trabalho, família, amores, sonhos.
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