O evento debateu sobre a produção, qualidade e aperfeiçoamento de dados voltados às modalidades de ensino e temáticas educacionais oferecidas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, no que diz respeito à formulação, monitoramento, financiamento, infraestrutura e avaliação das políticas públicas, além do que se refere elaborar recomendações para as três instâncias governamentais quanto a coleta, divulgação e utilização adequada dos dados educacionais como forma de alcançar maior equidade educacional no país.

A presidenta da ABPN, Profa. Iraneide Soares destacou que os dois eventos tiveram um mesmo mote no que diz respeito a como os dados que evidenciam as assimetrias raciais no contexto educacional podem, devem e precisam ser utilizados pelos agentes de políticas públicas para fomentar políticas para equidade racial:

“Esse foco aparece como demanda do Movimento Negro a partir da percepção e compreensão de que as políticas universais historicamente não têm sido efetivas para promover uma educação democrática e inclusiva para a população negra e que gestões de instituições públicas e privadas precisam se comprometer com o enfrentamento dessa realidade desigual no âmbito educacional e que impacta diretamente em outras dimensões da vida da comunidade negra”, enfatizou Iraneide.