A VOLTA INVERSA NA ÁRVORE DO ESQUECIMENTO E NAS PRÁTICAS DE BRANQUEAMENTO: práticas pedagógicas…

Este livro apresenta resultados de uma pesquisa de vanguarda por estar à frente do seu tempo e por alcançar interfaces multidimensionais, incluindo grandes temas como: desigualdades educacionais, populações negras, subjetividades, lugares de memória, rupturas curriculares, formação docente e, crítica ao status quo. Um aspecto central a ser valorizado é, sem dúvida, a autoria e, consequentemente, o espaço-tempo onde se desenvolvem as análises. As duas primeiras décadas do século XXI tem uma importância diferenciada, para quem deseja entender a agenda do Movimento Negro Brasileiro, do qual Claudilene Maria da Silva faz parte. A obra revela os contornos do trabalho de uma intelectual orgânica, com experiência de reivindicação por maior inserção das populações racializadas, e que emerge como possibilidade de práxis descolonizadora. De certo, já sabemos que o ativismo negro exigiu maior inclinação para o campo acadêmico e, com essa tomada de posição, rever a formação e a transposição/mediação do conhecimento passou a ser uma demanda. Em um cenário de disputas epistemológicas, de produção de contra narrativas curriculares e de outras traduções, do pertencimento intelectual-acadêmico, Claudilene Maria da Silva começa um processo investigativo onde assume a tarefa de problematizar as formas de aprendizagem e a construção de subjetividades negras. Trata-se de uma possibilidade interpretativa, acerca das pistas sobre a consolidação da política para a educação das relações étnico-raciais. A presente obra faz parte de um modo outro de ruptura com visões subalternizantes das/os que foram, colonialmente, inventados como “a/o outra/o”, e portanto, é leitura indispensável.

Autora: Claudilene Maria da Silva

https://is.gd/O8lyI7

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