A ABPN estava representada por seus/as associados/as: Adilson Santos (Pró-Reitor adjunto da PROGRAD da UFOP); Giane Vargas (Coordenadora na SECADI/MEC); Ana Cristina Juvenal (Coordenadora do GT 21 da ANPED); Clareth Reis (Coordenadora da SECADI/MEC) e o ex-presidente Cleber Vieira (Gestão 2020-2022), atualmente Assessor de Gabinete da SECADI/MEC.
Escrito por Helen S.
Revisado e publicado por Yure Gonçalves
A Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) esteve presente no lançamento do edital do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade), um programa do Ministério da Educação (MEC), criado em 2009, que já beneficiou mais de 100 mil professores da educação básica que não tinham formação adequada para lecionar na área em que atuavam. O Parfor Equidade também integra o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, relançado pelo MEC em 2023 e irá atender redes com educação escolar indígena, quilombola, do campo, especial inclusiva e bilíngue de pessoas surdas.
A cerimônia de lançamento aconteceu hoje (21) às 14h na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília, onde além da profa. dra. Maria Malcher, diretora de relações institucionais da Gestão (2022 – 2024), a ABPN estava representada por seus/as associados/as: Adilson Santos (Coordenador da área acadêmica de Ações Afirmativas da ABPN e Pró-Reitor da PROGRAD da UFOP); Giane Vargas (Coordenadora da área acadêmica de Memória e Patrimônio da ABPN e uma das coordenadoras da SECADI/MEC); Ana Cristina Juvenal (Coordenadora do GT 21 da ANPED); Clareth Reis (Coordenadora da área científica Quilombos, Territorialidades e Saberes Emancipatórios da ABPN e uma das Coordenadoras da SECADI/MEC) e o ex-presidente Cleber Vieira (Gestão 2020-2022), atualmente Assessor de Gabinete da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC.
O Programa tem o objetivo de formar professores em licenciaturas específicas, e pedagogos, para atendimento às redes públicas e comunitárias que ofertam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos. Além disso, se propõe a capacitar docentes em exercício e ampliar o número de profissionais formados para atuar com esse público.
A ABPN é uma organização que atua no enfrentamento ao racismo e na promoção de ações afirmativas, engajada com a agenda política no âmbito nacional das pautas relevantes pela garantia de direitos para a população negra. A presença da Associação no lançamento do edital Parfor Equidade é um sinal de seu compromisso com a defesa de uma educação de qualidade para todas as pessoas, considerando as assimetrias raciais.
Em depoimento, a profa. e associada da ABPN, profa. Ana Cristina Juvenal destacou a importância do edital para a promoção da equidade na educação: “O Parfor Equidade tem uma importância política muito significativa (…) ele endossa e fortalece para dar conta de uma lacuna bastante grave de professores e professoras que não tem uma formação adequada para tratar de determinados temas. (…) É importante que nós possamos estar lá a partir das nossas associações como a ANPED [Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação], a ABPN, dentre outras que tenham há bastante tempo dedicado a estes temas com pessoas qualificadas que construíram e pavimentaram o caminho para que a gente pudesse hoje estar observando as políticas serem feitas dessa maneira.”, enfatizou.
A cerimônia, transmitida ao vivo no canal do youtube do MEC, contou ainda com a presença de Anielle Franco, ministra de Estado da Igualdade Racial; Silvio Luiz de Almeida, ministro de Estado dos Direitos Humanos; Maria Helena Guarezi, ministra de Estado das Mulheres, em exercício; Eloy Terena, ministro de Estado dos Povos Indígenas, em exercício; Mark Clark Assen de Carvalho, presidente do Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Parfor (Forparfor); Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do Distrito Federal.
O Programa está trazendo algumas inovações comparado ao tradicional lançado dem 2009, como a concessão aos participantes dos cursos do Parfor Equidade que forem indígenas, quilombolas, do campo, surdos ou com deficiência uma bolsa mensal de R$ 700. Além disso, destaca-se também que para coordenadores, professores-formadores e formadores/as convidados/as, serão pagas bolsas com valores que variam de R$ 1.550 a R$ 2.100. Outro ponto de inovação é que mestres tradicionais de saberes reconhecidos nessas comunidades poderão atuar como formadores em atividades e disciplinas específicas.
Veja a cerimônia de lançamento do edital Parfor Equidade: https://www.youtube.com/watch?v=PKhC3xpM6KA&t=2248s
Mais informações:
Site MEC: https://www.gov.br/mec/pt-br
Site CAPES: https://www.gov.br/capes/pt-br
