MOVIMENTO NEGRO DE CAMPINA GRANDE – 37 ANOS DE LUTA CONTRA O RACISMO.
XII Seminário Agosto para Igualdade Racial.
Tema: Aquilombando Campina com Capoeira, Maracatu e Hip Hop.
Criado no dia 8 de novembro de 1986, a partir da realização do Primeiro Encontro Afro- Brasileiro Campinense, realizado no Museu Histórico de Campina Grande, o Movimento Negro de nossa cidade tem se destacado na história da militância antirracista no estado da Paraíba nesses 37 anos de lutas por igualdade racial, visto que não tem economizado esforços para combater as perversidades do racismo estrutural por meio de palestras em escolas públicas, passeatas contra o genocídio da juventude negra e pelos seus embates constantes no tocante à efetivação das Leis 10.639/ 03 e 11.645/ 08 no currículo escolar.
Dentre as diversas iniciativas epistemológicas de combate às desigualdades raciais pensadas pelo MNCG. O Seminário Agosto Para Igualdade Racial completa 12 anos de resistência como único espaço educativo com essa longevidade no estado da Paraíba no tocante à luta contra o racismo sistêmico e ação educacional de valorização da população negra, pois sempre teve como objetivo pedagógico combater o genocídio da população negra e levar o ensino da História da África e Cultura Afro-Brasileira para descolonizar a educação paraibana. É assim que o Agosto Para a Igualdade Racial existe para construir uma cultura de paz e respeito ao ser humano, tendo em vista que este evento foi idealizado em 2012 pelo professor Jair Silva Ferreira para podermos refletir e encontrar solução diante desse vergonhoso e inaceitável genocídio de jovens negros na sociedade brasileira, na qual a cada 23 minutos, um jovem preto é brutalmente assassinado. Esse evento foi criado, também, para denunciar a cidade de Campina Grande como o vigésimo sexto município onde se mata mais jovens negros no Brasil, segundo estudos do Datasus do Ministério da Saúde de 2014. Portanto, precisamos politizar urgentemente essas mortes não deixando cair no esquecimento e chamar os poderes públicos, comunidade acadêmica e movimentos sociais para que negros e negras como Tássio Pereira Lima, Robson Silveira da Luz, Cláudia Silva Ferreira, Ágatha Félix, Davi Fiúza, MC Daleste, Kathlen Romeu, João Pedro Mattos e Miguel Santana não percam suas vidas de forma tão cruel e desumana para o racismo estrutural na sociedade brasileira.
Para mais informações entrar em contato através do e-mail (ebanoluciapb@gmail.com) ou do WhatsApp (+55 83 8831-7319). Falar com Ana Lúcia Sales (Pedagoga e Coordenadora do Agosto Negro da Paraíba) ou Jair Silva Ferreira (Historiador e Coordenador do Agosto Negro da Paraíba).
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