OLIMPÍADA BRASILEIRA DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, AFRO-BRASILEIRAS, AFRICANAS E INDÍGENAS (OBERERI)
Queridos educadores, alunos, pais e mães, convidamos vocês a embarcarem em uma emocionante jornada rumo ao conhecimento e à valorização da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena através da Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (OBERERI)!
A OBERERI é muito mais do que uma competição acadêmica; é uma oportunidade única de promover a reflexão, o debate e a conscientização sobre as questões étnico-raciais em nosso país. Com base nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, esta iniciativa visa fortalecer a implementação das diretrizes curriculares, incentivar o interesse dos(as) estudantes pela história da diáspora africana e dos povos originários, e desmistificar mitos relacionados às cotas étnico-raciais.
Estimados(as) docentes, a OBERERI é uma chance de inspirar seus alunos a explorarem novos horizontes, a se engajarem na busca pelo conhecimento e a se tornarem agentes de mudança em nossa sociedade. Participem conosco desta jornada educacional transformadora!
Queridas escolas, a OBERERI é uma oportunidade de enriquecer o currículo escolar, de promover a inclusão social e de fortalecer os laços de respeito e diversidade em sua comunidade educativa. Junte-se a nós nessa missão de construir uma sociedade mais justa e igualitária!
Queridos(as) pais e mães, convidamos vocês a apoiarem seus(suas) filhos(as) nessa jornada de aprendizado e descoberta, incentivando o diálogo sobre as questões étnico-raciais e valorizando a diversidade cultural em suas famílias.
Sejam todos(as) bem-vindos(as) à OBERERI, onde o conhecimento, a diversidade e a inclusão se encontram para transformar vidas e construir um futuro mais justo e igualitário para todas as pessoas! Juntos(as), podemos fazer a diferença!
Conhecendo a proposta
Em janeiro de 2003, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Federal de nº 10.639/2003, tornando obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas. Em 09 de janeiro de 2023, a lei completou 20 anos, tendo impactado de forma significativa o sistema educacional do Brasil, desde os currículos escolares até a formação de professores/as.
A condução do projeto PIC-OBERERI é realizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que buscam ampliar o alcance da competição por meio de parcerias com instituições e personalidades interessadas nas temáticas abordadas pela Olimpíada. Além disso, a competição é divulgada e promovida por meio de redes sociais e mídias digitais, com o intuito de aumentar sua visibilidade e envolver a comunidade acadêmica e as escolas.
É A Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (OBERERI)
Esta é uma iniciativa destinada a promover a valorização e aprofundamento do conhecimento sobre a história, cultura afro-brasileira para a compreensão das relações étnico-raciais no Brasil, com base nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, ou seja, dos artigos 26A e 79B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira(LDBN).
A Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (PIC-OBERERI) tem como objetivo promover o conhecimento e a valorização das tradições culturais, histórias e conhecimentos das comunidades tradicionais e dos povos originários. A competição busca incentivar os estudantes a aprenderem uns com os outros, desenvolvendo empatia e compreensão. Além disso, a OBERERI não se trata apenas de uma prova de conhecimentos específicos, mas sim da resolução coletiva de questões socialmente referenciadas, promovendo o respeito e a valorização das diversas culturas presentes no Brasil.
Conhecendo a OBERERI
Fundada em novembro do ano 2000, a ABPN é uma organização sem fins lucrativos e apartidária, que se destina à defesa da pesquisa acadêmico-científica e/ou espaços afins realizada prioritariamente por pesquisadores/as negros/as, sobre temas de interesse direto das populações negras no Brasil e de todos os demais temas pertinentes à construção e à ampliação do conhecimento humano e, igualmente, ao desenvolvimento sócio político e cultural da sociedade.
No Brasil, somos um dos órgãos fundamentais da rede de instituições que atuam no combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação racial, com vistas à formulação, à implementação, ao monitoramento e à avaliação das políticas públicas para uma sociedade justa e equânime.
O projeto será gerido pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN; pelos Núcleos de Estudo Afro-Brasileiros (NEABs), pelos Núcleos de Estudo Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e pelos grupos correlatos, espalhados por todo país, com financiamento do CNPQ e outros parceiros, como a SECADI – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão.
OBERERI será uma olimpíada que trará consigo o compromisso de ampliar junto às escolas de educação básica, em parceria com os NEABS, NEABIs e Grupos Correlatos, os conhecimentos sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena preconizadas pelas leis federais 10.639/2003, 11.645/2008, pelas Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico Raciais e pela Resolução Nº 5, de 22 de junho de 2012, que dispõe sobre a educação escolar indígena na educação básica.
O Programa de Iniciação Científica da Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas Escolas Públicas (OBERERI) é uma iniciativa voltada à qualificação a formação inicial de modo crítico, científico e reflexivo de estudantes da educação básica medalhistas da OBERERI por meio de: (1) concessão de bolsas de Iniciação Científica Júnior, as quais possibilitarão que esses estudantes aprofundem-se em estudos sobre as temáticas abordadas na Olimpíada e atuem em ações de extensão voltadas à superação de desafios situados no âmbito de diferentes comunidades; (2) realizem viagens de estudo e intercâmbio no Brasil e em África, de forma a melhor compreender as particularidades sócio-históricas e culturais de diferentes populações e comunidades.
A OBERERI dividirá a competição em três fases, permitindo que diferentes equipes se destacam em diferentes etapas.
A preparação para participar da Obereri ocorrerá em conjunto – escola – professor – estudantes, de modo a fortalecer o conjunto e não o indivíduo;
As equipes vencedoras de cada fase receberão troféus ou medalhas em reconhecimento ao seu desempenho e a escola o selo de escola antirracista. Essa modalidade de premiação motiva os participantes e a instituição a se dedicarem ainda mais e a valorizarem a importância das relações étnico-raciais em diferentes aspectos da sociedade.
A ideia é seguir uma tendência já presente em algumas olimpíadas e realizar em todas as fases tarefas em equipe. Assim, vamos orientar que haja uma inscrição por escola.
O que é a OBERERI?
- Lançamento oficial do evento com palestras e workshops sobre relações étnico-raciais realizada pelos proponentes;
- Divulgação do regulamento e inscrições.
- Estudantes e docentes recebem materiais didáticos sobre a temática pensados pela equipe proponente;
- Desenvolvimento de projetos pedagógicos relacionados às relações étnico-raciais.
- Provas e atividades em nível estadual.
- Inclusão de atividades interdisciplinares que abordam a diversidade cultural e étnica da população brasileira.
- Realização de provas e atividades em escolas e/ou locais regionais;
- Participação de escolas públicas e privadas;
- Provas de conhecimentos gerais sobre a temática ou conceituais, culturais e artísticas;
- Seleção de equipes para a fase estadual.
- Realização da grande final com equipes vencedoras de cada Estado;
- Provas, apresentações artísticas e culturais;
- Participação de palestrantes renomados na área de relações étnico-raciais.
Realização
Público-alvo
A OBERERI tem o propósito de trabalhar com a escola, o(a) professor(a) e os (as) estudantes.
Estudantes: As atividades a serem realizadas pelos estudantes serão em equipe por meio da qual se estimulará a cooperação, tendo em vista a perspectiva da filosofia Ubuntu. Assim, o desempenho de um influenciará diretamente nos demais.
Professor: Atuará como mediador das equipes, colaborando na formação e preparação do grupo em diálogo com os NEABs, NEABIs e Grupos Correlatos ligados às instituições de ensino.
Escola: Caberá a esta acolher a proposta e se permitir participar como ente formador e formando do processo de letramento étnico racial de toda comunidade escolar.
O público-alvo da OBERERI será composto por:
- Estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas;
- Docentes, educadores(as) e coordenadores(as) pedagógicos(as);
- Pesquisadores(as) das áreas da olimpíada.
Premiação
- Estudantes: As equipes vencedoras de cada fase receberão troféus ou medalhas em reconhecimento ao seu desempenho. Essa modalidade de premiação motiva os participantes a se dedicarem ainda mais e a valorizarem a importância das relações étnico-raciais em diferentes aspectos da sociedade.
- Escolas: Para as escolas bem colocadas, haverá menções honrosas que reconhecerão o mérito dessas instituições que se destacaram enquanto espaço de formação e reflexão sobre a temática étnico racial. Além disso, cada instituição bem colocada receberá também por meio dos proponentes o selo de escola antirracista e que fomenta a discussão a respeito de equidade étnico racial.
- Docente: Receberão certificados de participação, destacando seu envolvimento na promoção do debate sobre as questões étnico-raciais no Brasil. Isso não apenas reconhece o esforço de todos, mas também incentiva a inclusão e a diversidade.
Mostra de Tecnologias e Aplicações (META) na área de ERER
A OBERERI considera outras formas de premiação, como a participação em uma Mostra de Trabalhos Científicos, publicação de trabalhos em revistas especializadas, ações de impacto social ou a oportunidade de representar o Brasil em competições internacionais relacionadas às relações étnico-raciais. Por ser esta a primeira aplicação da olimpíada, a mostra poderá ocorrer nas edições regionais e na nacional do Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) e Pesquisadoras Negros(as).