2ª Aula do curso frocuiridades: pensando gênero e sexualidade nas Améfricas

Olá Prezadas, prezados e prezades

A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) em parceria com o projeto Explore new frontiers oferecido pelo Centro de Estudos Latino-americanos da Universidade da Flórida, tem a alegria de informar que amanhã, dia 18 de agosto às 15:30, teremos a segunda aula Curso – Afrocuiridades: pensando gênero e sexualidade nas Améfricas (Curing Black Gender and sexualities in the American). Neste encontro vamos trabalhar o tema “Repensando Gênero: Pespectivas Afrodiaspóricas/Rethinking Gender: Afrodisapoic Perspectives” com os convidados:

Megg Rayara Gomes De Oliveira – Brasil

Sou uma travesti negra originária de Cianorte, no interior do Paraná. Atualmente moro e trabalho em Curitiba. Sou formado em design (1994) e com especialização em História da Arte (1998) pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Também possuo um certificado em Cultura Africana e Afro-Brasileira e História e Cultura, Educação e Ação Afirmativa no Brasil pela Universidade Tuiuti do Paraná (2008). Tenho Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2017). Fui a primeira pessoa trans a fazer o doutorado pela Universidade Federal do Paraná, que foi fundada há 105 anos e é uma das instituições de ensino superior mais antigas do país. Minha dissertação de mestrado discutiu o silêncio em torno da estética africana e afro-brasileira na educação artística e minha tese de doutorado buscou compreender as estratégias de resistência e de existência desenvolvidas por professores homossexuais negros durante seu trabalho. Desde o início do meu trabalho como “pesquisadora” tenho discutido temas relacionados às relações étnico-raciais, arte africana, arte afro-brasileira, gênero e diversidade sexual. Recentemente, tenho problematizado as tensões entre as identidades das travestis e das mulheres trans negras tanto nos estudos de gênero quanto nos movimentos sociais, especificamente no movimento negro. Em junho de 2018, fui indicado para representar o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná no prêmio CAPES de melhor tese de 2017.

Tito Mitjans Alayón.

Afrocuban trans masculino feminista não binária. Mestre em Estudos Interdisciplinares de História Cubana, do Caribe e da América Latina pela Universidade de Havana. Possui Doutorado em Intervenção e Estudos Feministas e Intervenção pela Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas. Suas áreas de pesquisa são Estudos Afrolatinoamericanos e Afrodiaspóricos, Feminismo Negro, Estudos Queer e Trans e História do Caribe. Professor de História Cubana na Universidade Agrária de Havana de 2009 a 2015. Tem dado palestras e cursos sobre feminismo negro, ativismo feminista cubano queer negro, trânsitos queer afrodiaspóricos em Chiapas, para os programas no exterior do Sarah Lawrence College e do Hamsphire College em Havana, a University of Massachusetts-Amherst, Hampshire College, Smith College e Columbia University, Centro de Pesquisas em Estudos Indígenas da Universidade Autônoma de Chiapas (IEI-UNACH) e para o Programa de Estudos e Intervenção Feminista do CESMECA-UNICACH, entre 2012-2020.  

Em Cuba desenvolva um projeto queer afrocubano em Cuba de 2013 a 2015 chamado Motivito (Reúna-se em inglês) que se concentrava em criar espaços de cura, conhecer e celebrar queerness e negritude usando as artes como instrumento de protesto social. Em 2015 junto com outras ativistas feministas negras criaram um fanzine chamado Boletín TUTUTU, que busca empoderar a história, o conhecimento e a cultura de negros trans e queer em Havana. 

Em San Cristóbal de las Casas participou das Jornadas Lesbo-Trans-Feministas de 28 de junho a 1 de julho de 2017.  Participou da Conferência Black Lives / Black Deaths: Dispossesion, Disappearance and Enclosure, organizada pelo Instituto Tepoztlan, para a História Transnacional das Américas de 18 a 25 de julho de 2018. Participou de workshops sobre mulheres negras, trans, não binárias e corpos gordos e violência heteropatriarcal com o coletivo feminista Observatorio Feminista contra la Violencia em Aguascalientes e Zacatecas em junho e setembro de 2018. De 2018 até o presente desenvolve um workshop denominado Afroperreo e Fat Activism. 

O curso será online e transmitido pelo zoom com traduções simultâneas em inglês, espanhol e português.

Participe!

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