RACISMO RECREATIVO: AS SUTILEZAS DA OPRESSÃO

Ainda há muito o que percorrer na luta contra o racismo!

Escrito por Nathália Rodrigues
Revisado por Helen S.
Publicado por Yure Gonçalves

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Foto: Pexels/Mikhail Nilov

Em 14 de janeiro de 1973, a Lei Estadual nº 2.162 instituiu o “Dia da Recreação”, comemorado anualmente em 12 de setembro. A data foi escolhida em homenagem à fundação da Associação Brasileira de Recreação (ABDR), que ocorreu nesta data no ano de 1957. A recreação é uma atividade que tem como objetivo promover o bem-estar físico, mental e social. Ela pode ser praticada de forma individual ou coletiva e envolver uma variedade de atividades, como esportes, jogos, dança, música, artes e teatro.

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A recreação está intimamente ligada às atividades de lazer, que são atividades que buscam diversão. Infelizmente, o racismo enraizado em nossa sociedade, também ramifica-se nesta área. O racismo recreativo se manifesta através de piadas, brincadeiras e comportamentos que são considerados inofensivos ou engraçados, mas que na verdade reforçam estereótipos e preconceitos contra pessoas negras ou indígenas, como em alguns shows de stand up comedy, por exemplo.

O racismo recreativo é frequentemente praticado em ambientes sociais informais, como festas, churrascos e reuniões de amigos, onde pode passar despercebido. Tal manifestação, apesar de sutil, é extremamente prejudicial porque reforça as desigualdades raciais e contribui para a perpetuação do racismo. É importante sempre estar vigilante para combatê-lo, pois ainda temos muito a percorrer na luta contra o racismo e as suas diferentes formas de expressão!

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